Vultus in Speculo
Começo imperfeito e ignorante
Talvez tenha sido um elefante
A minha felicidade nunca é plena
Penso que sou, mas nunca o serei
A felicidade nunca é sólida
“A roupa velha” é jogada fora
Onde estou? O que me tornei? Não me reconheço!
Caí no abismo do meu auto-desconhecimento
Socorro?! O que eu faço?
Alguém me ajude?
Do pó saí do pó retornarei
Agora a balança da vida me cai como o véu
Meu consciente se expande, me sinto um navegante
Posso retornar? Ou serei sempre um réu?
Na erraticidade eu vagueio
Peço socorro, mas ninguém me vê
Que coisa estranha! Apensas me perco
Será que tem fim? Ou o fim é apenas um recomeço?
Ivan Albuquerque
10/10/2017
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